domingo, 31 de agosto de 2008

Phelps: o homem-peixe

Nós, educadores, exercemos um papel muito além de ensinar qualquer que seja a disciplina. Eis o motivo que trago esta matéria sobre Phelps, para que possamos refletir com mais profundidade acerca da nossa profissão:

"Maior vencedor de medalhas de ouro em uma Olimpíada, após seu oitavo título em Pequim, conquistado no revezamento 4 x 100 m medley, no domingo, o nadador norte-americano Michael Phelps revelou que, no pódio, se recordou de uma professora que teve na escola e que lhe "rogou uma praga" de que nunca teria sucesso na vida.

"Por um momento, lembrei de uma professora minha de inglês, do ensino médio. Ela dizia: 'você nunca vai ser bem-sucedido em nada'. Esse tipo de coisa volta à cabeça, é engraçado", contou o americano."

Leia na íntegra em:
www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u435025.shtml
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10 comentários:

Anônimo disse...

Vamos todos "jogar praga" então. Brincadeiras à parte, isso mostra o quanto as atitudes de um professor é importante na formação do aluno. Ficam para toda a vida.
Acabo de achar que professor tem que ser mais político do que o próprio político.

Anônimo disse...

O professor como "educador" tem que sempre tentar elevar a auto estima dos seus alunos. Ainda bem que, com Phelps, essa praga funcionou de maneira contrária, e o motivou ainda mais. No entanto, descrevo como ridícula a atitude da professora.

Anônimo disse...

Foi uma atitude errada da professora, mas que no final resultou num bem pra ele. Mas o papel do professor deve ser o de ajudar seus alunos

Turma 01 - Estágio Supervisionado II disse...

Por mais que Phelps tenha contrariado as "expectativas" de sua professora de inglês (sei que não tem nada a ver, mas fiquei feliz por não ser um cara de matemática!), isso não desfaz a infeliz colocação de uma profissional.

É bem verdade que algumas pessoas quando subestimadas sentem-se desafiadas a provar seu valor para os outros, desafiando todo um estereótipo de futuro fracasso. Outros simplespmente esquecem esse comentário.

Mas existe um grande contigente de pessoas que guardam comentários como estes, tomando-os como justificativa para não irem além ou como prova de seus fracassos.

Isso acontece por razões diversas, podemos por exemplo citar a importância que o subestimado dá a sua auto estima e ao seu algoz.
Em qualquer dos casos vale lembrar que É preciso pensar bem antes de falar, principalmente, quando o orador é um EDUCADOR: Ao mesmo passo que podemos dizer palavras que edifiquem uma pessoa, podemos acabar por destruir talentos.

Mas cá entre nós: "O que que o Phelps fez pra merecer uma praga dessas?"


Fellipe Antônio

Anônimo disse...

Para se alcançar as metas pretendidas é necessário lutar por estas metas, o apoio das pessoas é importante, e os educadores fazem parte deste grupo de pessoas. É fundamental estimular os alunos não só a estudar, mas também a batalhar por algo que deseja.

MONIQUE BERNARDES disse...

A MAL PRATICE É O CÂNCER QUE RONDA NOSSAS ESCOLAS E ATORDOA A VIDA DE NOSSOS ALUNOS. QUANDO FALAMOS EM ERRO PROFISSIONAL, RARAMENTE NOS REMETEMOS AOS PROFESSORES, ACHAMOS QUE EXISTEM ERROS MÉDICOS, DENTRE OUTROS, MAS E O ERRO DO PROFESSOR, ONDE FICA? PRECISAMOS REVER ANTIGOS CONCEITOS E TEORIAS OBSOLETAS A RESPEITO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NOCIVAS. EM MEU BLOG TEM UMA POSTAGEM QUE FALA UM POUCO SOBRE O DESCASO DE CERTOS PROFESSORES : " NÓS MUDEMO". ESTA POSTAGEM ABORDA O QUÃO PREJUDICIAL FORAM AS ATITUDES DE UMA PROFESSORA NA VIDA DE SEU ALUNO ORIUNDO DO INTERIOR.

Olenêva disse...

Com certeza, Monique, quando falamos de erro parece que excluímos os dos professores, desconsiderando assim os nossos equívocos de percepção, os nossos preconceitos, os nossos "psicologismos", que tanto podem prejudicar a vida dos jovens.
Como dá a enterder Lorena, o papel do professor é realmente a educação integral, e não só a "passagem" de alguns conhecimentos específicos.

Anônimo disse...

Com este comentario de Phelps podemos perceber o quanto um professor pode marcar a vida de um aluno. Então porque não usar este poder a nosso favor? Incentivando os alunos, apoiando e projetando-o para um futuro de sucesso!!!!

Anônimo disse...

As palavras de um professor têm tanta força que tanto “fazem os alunos ou os destroem”, algumas frases ficam pra sempre marcadas na mente do aluno seja positivamente ou negativamente. O caso Phelps é um exemplo verídico disso. Os professores precisam repensar o seu papel, o qual não se restringe somente a passar conteúdos mas também de “formar seres humanos ” mas acima de tudo o respeitar como tal, independente das limitações apresentadas por seus alunos, que a sua prática seja para construir e não para destruir. Que o incentivo surja de um elogio e não de uma crítica destrutiva.
É importante que os professores reflitam sobre “Os quatro pilares de uma educação para o século XXI” e nesse caso Phelps sobre o “aprender a conviver” e “aprender a ser” que deve ser de forma recíproca.
Segundo esses dois pilares da educação :
“aprender a conviver” traz o desafio da convivência que apresenta o respeito a todos e o exercício de fraternidade como caminho do entendimento;
“aprender a ser”, que, talvez, seja o mais importante por explicitar o papel do cidadão e o objetivo de viver.”

Anônimo disse...

Esse texto mostra como as palavras pesam na vida de uma pessoa, não só do aluno. Provavelmente, Phelps não era bom em inglês, mas ele tinha um potencial muito grande na área dos esportes e com certeza em outras áreas de sua vida. Devemos olhar as dificuldades dos educandos em aprender determinados conteúdos como um sinal. Sinal de que a metodologia não é adequada, sinal de que aquele sujeito pode ter algum transtorno na aprendizagem, sinal de que algo não está indo bem. Partindo dessas reflexões, resignificar a nossa prática como professores. Somos seres dialéticos, contraditórios e que não podem nunca ter medo de mudar.