Em muitas ocasiões somos levados a refletir sobre a importância do erro no processo de ensino e aprendizagem. Indiscutivelmente ele é um indicador importante de que algo não foi bem compreendido ou executado, contudo, isto não é o fim do mundo: o ser humano é capaz de aprender com seus erros.
Recordo-me de ter ouvido uma história de Thomas Edison - o famoso inventor da lâmpada (e de outras coisas mais), segundo a qual um de seus colaboradores queixou-se dos sucessivos fracassos em um experimento em que eles trabalhavam e o
"gênio" respondeu: "Paciência. Não podemos dar-nos por vencidos. Já conhecemos mil processos que não resultam. Quer dizer que nos encontramos mais perto daquele que resultará.". Quando eu ouvi mesmo (a história) a pessoa transmitiu o seguinte: "Paciência. Já conhecemos 1.000 maneiras de não dar certo, falta encontrar uma que dê certo", mas a essência do pensamento é a mesma: persistir sempre e não desanimar com os fracassos, isto é de grande importância no desenvolvimento de nossa sociedade.
Pense nos inúmeros avanços que a raça humana teria deixado de dar (ou deixou mesmo!) se pessoas que contribuíram para nosso progresso desistissem por ter errado. Nós como educadores devemos perceber que
errar é importante, tanto para detectarmos as dificuldades na compreensão do que foi explicado como para incentivar os estudantes a praticar: acertar de primeira é bom, saber por quê o que estou fazendo está certo é melhor ainda.
Pra terminar outra frase de Thomas Edison que justifica a palavra gênio estar destacada acima:
"Mago, eu? O segredo está apenas em trabalhar de forma árdua. O gênio é um por cento de inspiração e noventa e nove por cento de transpiração.".