quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Isso nos interessa, e muito!

Sistema Nacional Público de Formação dos Profissionais do Magistério

O presidente da República decreta:
"Art. 1o Fica instituído, no âmbito do Ministério da Educação e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, o Sistema Nacional Público de Formação dos Profissionais do Magistério, com a finalidade de organizar, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, a formação inicial e continuada dos profissionais do magistério para as redes públicas da educação básica."

Saiba mais, no site da FACED-UFBA:
http://www2.faced.ufba.br/lista_editoriais/doc_web_editorial/minuta_decreto

12 comentários:

Felipe Carlo disse...

Com isso portas se abrem para uma possível especialização em formação de professores, assim como, a aplicação da oficina "Matemática: Aprendendo a Ensinar". Mudanças para melhor são sempre bem vindas... Apesar de muitas melhoras ainda serem necessárias.

Roberto disse...

Apesar de parecer como um pequeno peixe no meio de um grande oceano, é bom saber que, neste contexto, a nossa turma - Estágio Curricular Supervisionado II / Faced-UFBA - está colaborando e sendo útil para o aperfeiçoamento da prática docente de alguns professores à nossa volta. A realização da oficina "Matemática: Aprendendo a ensinar" é uma grande prova disto.

Olenêva disse...

Muito bom formar uma equipe com vocês e podermos fazer de fato aquilo que geralmente morre idealizado dentro da sala de aula. Não tem sido fácil, muitas demandas, mas vocês darão um show.

Anônimo disse...

Bela iniciativa essa interação. Creio que principalmente o ensino da Matemática venha ganhar muito com isso, pois como vamos evidenciar, há uma dificuldade em Matemática por partes de alguns professores do ensino Fundamental.

Olenêva disse...

Adam,
lembro que Educação Básica inclui os ensinos fundamental e médio.

Anônimo disse...

Eu já tinha ouvido sobre isso na rádio A Tarde FM. Esta iniciativa é muito interessante já que o magistério não é mais suficiente. Que bom que o governo está se interessando na formação de professores, ou melhor, bons professores.

Anônimo disse...

É bom saber que o governo tem se preocupado mais com a educação.
Pois se desejamos que o nosso país tenha uma educação de qualidade é importante hajam investimentos, pois quanto mais bem preparados os profissionais forem, mais poderão contribuir na formação de seus alunos.

Anônimo disse...

muito interessante

Anônimo disse...

Que bom! os alunos agradecem, afinal são eles que sofrem com todo este descaso com a educação.

Anônimo disse...

DECRETO No , DE DE 2008

Institui o Sistema Nacional Público de Formação dos Profissionais do Magistério.

Art. 2º São princípios do Sistema Nacional Público de Formação de Profissionais do Magistério:
I – a formação docente para todas as etapas da educação básica como compromisso público de Estado, buscando assegurar o direito das crianças, jovens e adultos à educação de qualidade, construída em bases científicas e técnicas sólidas;
II - a formação do professor como compromisso com um projeto social, político e ético que contribua para a consolidação de uma nação soberana, democrática, justa, inclusiva e que promova a emancipação dos indivíduos e grupos sociais;
III – a colaboração constante entre os entes federados na consecução dos objetivos do Sistema Nacional Público de Formação dos Profissionais do Magistério, articulando o Ministério da Educação, as instituições formadoras e os sistemas de ensino;
Isto é ainda a minuta (ou seja, a primeira redação de qualquer documento, rascunho – segundo o dicionário Aurélio). Entendo ser muito importante a concretização (como diriam os engenheiros e arquitetos) deste decreto.
Por ser um documento neste âmbito, acredito ser utópico e ainda contará com muitos cortes e emendas em sua redação. Pelo que entendi em primeira leitura, ela não contempla as instituições privadas (em todos os sentidos) que também estão vinculados à formação de docentes.
O inciso II, do proposto no Art 2º é de uma abrangência contempladora de sonhos e atende ao clamor da classe dos educadores. Contudo, a primeira vista, para os revolucionários de plantão, o caminho institucionalizado para se lutar pelos seus ideais poderá se tornar um instrumento muito perigoso. Porém, como o Brasil é um país democrático e bastante criativo, ninguém sabe o que poderá se sair disto.




Art. 13. As despesas deste Decreto correrão à conta das dotações orçamentárias anualmente consignadas ao Ministério da Educação, à CAPES e ao FNDE, devendo o Poder Executivo compatibilizar o apoio financeiro da União com as dotações orçamentárias existentes, observados os limites de movimentação e empenho, bem como os limites de pagamento da programação orçamentária e financeira.

Já no Art. 13, em sua redação nos deixa bastante desconfiados e quando ele nos coloca que tudo dependa das dotações orçamentárias existentes, limites (aparece duas vezes – uma afirma a outra reafirma). Será que posso pensar que se elas não existirem, este projeto não poderá ter andamento? ou terá um andamento capenga? Isto será uma política de(o) governo vigente? Ou uma política de Estado? Sabemos que todas as vezes que se pensa em corte no orçamento, quem primeiro sofre na guilhotina é a educação, principalmente nas atividades que visam politizar os cidadãos. Quem sabe este seja o maior indicador de qualidade para aferir o “funcionamento” deste decreto, ou seja, se os professores e os alunos questionam as política(gens) e pondo em risco o poder vigente, este decreto se tornará altamente desnecessário para o “interesse” da nação.
Para os que pensam que estou sendo cético, deixo aqui uma passagem das Sagradas Escrituras que diz: “E esperança demorada enfraquece o coração, mas desejo chegado é árvore da vida” Provérbios 13:12, ou seja, quanto mais tempo se demora na resolução destas questões tão óbvias, mas nos sentiremos desestimulados a lutar por estes ideais e os veremos cada vez mais longe. Mas quando fazemos acontecer, desejamos e lutamos por isto e assim, ele se tornará parte de nós, será o nosso “respirar”, a nossa luta do dia-a-dia, a realização dos nossos sonhos, e isto, independe de um ou outro decreto.
Enfim, espero que dê certo e se torne obrigatório, assim como é o ENEM e o ENADE.

Lindomar

Rachel disse...

...E assim vamos andando a passos de tartaruga...

Essas são lutas muito antigas...

Não quero ser pessimista mas, vamos ver se "agora vai"!

Unknown disse...

É muito bom saber que existe preocupações em relação a formação continuada dos professores, mas apesar de ouvirmos sempre eles questionarem que falta investimento em formação continuada, sei que na hora que o investimento acontece a evasão é alta. Participei de um dos cursos oferecidos aos professores no município em que moro(Dias D'Ávila), o meu curso foi "Educação e Tecnologia" mais aconteceram outros de todas as áreas durante todo o ano letivo 2008, e o que temos no final é um alto índice de evasão. Posso falar principalmente do curso que participei, que terminou com menos de dez pessoas, fiquei decepcionada. Se existe a dificuldade em trabalhar com o computador/internet, ali estava a oportunidade de superá-las. Então por quê não valorizar isso, deveriam também lembrar!!! que ali foi investimento do dinheiro público.