Hoje, muito se fala em inclusão digital.
Isso é fácil?!
Eis um bom material para reflexão e comentários.
http://www.youtube.com/watch?v=4ZwJZNAU-hE&mode=related&search
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Somos da comunidade Universidade Federal da Bahia – UFBA, Licenciatura em Matemática, e ora desenvolvemos estudos para a prática pedagógica, na disciplina Estágio Supervisionado, Faculdade de Educação – FACED.
Adam Simões
Amanda Fraga
Carla Danúbia
Cristiane Pedrosa dos Santos
Elaine dos Santos Anunciação
Gledson Paiva Queiroz
Felipe Carlo de Freitas Pinto
Fellipe Antônio dos Santos Cardoso
João Paulo Oliveira Rodrigues
Julio Cesar Fonseca
Madson Xavier
Marcus Vinicius O. L. da Silva
Olenêva Sanches Sousa
Renata Issa Vianna
Roberta Sant’Anna Sacramento
Rosemeire
Tâmara Paiva Santiago
19 comentários:
Não vejo muito sendo feito pela inclusão digital. As escolas e infocentros até oferecem computadores, mas sem instrução não se pode ir longe.
As máquinas e a net são apenas ferramentas e, como qualquer outra, precisam ter algo a fazer para se tornarem úteis. Muitas vezes nem se sabe que aquilo pode ser encontrado na net.
Mas instruir não é dizer onde clicar ou como digitar rapidamente. Nenhum aluno vai querer aprender Excel se não tiver o que fazer com ele. Estimulá-lo a automatizar os cálculos das notas do boletim numa planilha e ainda fazer os gráficos, isso sim, é ensinar função, e inclusão!
Pedir pesquisas específicas na internet cobrando as referências prepara muito mais o aluno para net e para a vida do que indicar links. Mas pedir, dar a nota e ficar por isso mesmo é pouco. Através de fotos, fazer os alunos elegerem plantas bonitas, verem se são xerófitas ou coníferas, se gostam de muito ou pouco Sol etc, fazerem plantar, cuidar é fazer um pouco mais. E muita da informação necessária pode ser encontrada na net pelos alunos.
Já o professor tem é que meter a cara nos livros, ou quem sabe... aqui no Blog.
:-)
Pra complementar aí vai uns slides feitos por Adenildes Souza
ADENILDES_EXCEL_SALA_DE_AULA.ppt
O vídeo mostra de maneira clara como muitas pessoas reagem diante de uma nova tecnologia.
Apesar de parecer simples, o fato de se abrir um livro, a falta de exeriência e o costume com o rolo, fez com que o simples gesto de abrir um livro se tornasse algo muito difícil.
É necessário estar sempre aberto a novas oportunidades. Constantemente há uma evolução da tecnologia e aqueles que não se inserem e procuram aprender a utilizar a tecnologia, acabam ficando para trás.
Um exemplo claro disto é o email, que até pouco tempo atrás era pouco utilizado, e que hoje se tornou um grande intrumento na comunicação.
O vídeo mostra claramente a resistência das pessoas com relação às novas tecnologias. Eu concordo quando pedro diz que pouco está se fazendo pela inclusão digital.O usar pelo usar e aprender pelo aprender não é interessante para o aluno. A contextualização das tecnologias que é importante. assim o com certeza o aluno terá prazer em aprender.
Um pequeno relato.
Numa tuma EJA, decidi colocá-los em contato com a internet, numa biblioteca pública. Animada, acho que esqueci de colocá-los, antes, em contato com o computador.
Conclusão: 2 horas para mãos sobre mãos, ensinando, um a um, a dar um clique duplo no mouse. Chamei até por socorro para esta ajuda tão individual e esencial.
E-mail e visita a sites somente ocorreram no terceiro encontro.
Mas todos ficaram extremamente felizes com a oportunidade.
Adorei o vídeo, me pareceu uma metafora a qual ensina que adaptar-se nunca é algo simples, que as manipulações mais simples podem tornar-se dúvidas transtornantes para quem não esta familiarizado com isto.
Educar, de uma maneira geral, nunca é um ofício fácil, sempre aparecem empecilhos. "Incluir digitalmente" um indivíduo não poderia ser diferente:
1. Requer do formador (educador):
1.1- a paciência em explicar quantas vezes for necessário o comando (se possível de diferentes formas);
1.2- A humildade em reconhecer que o aprendiz não está no mesmo nível de familiaridade com o objeto de estudo que o formador (se estivesse não teria que ser incluído...em outras palavras se fosse óbvio -para ele- executar o comando ele teria executado);
1.3-A visão de que este trabalho é algo importante para aquele indíviduo e por isso não deve ser feito "a toque de caixa".
2-Requer do aprendiz:
2.1-Empenho em superar seus limites;
2.2-Reconhecer a importância do domínio desta ferramenta em sua vida, antevendo as possíveis vantagens que podem advir daí;
2.3-Perceber no seu educador alguém que está empenhado em fazê-lo crescer, alguém interessado em ajudá-lo;
3-Outros. Aqui cabe um pouco de "pé no chão" como dizem os pessimistas e alguns realistas; existem muitas coisas que vão além do educando e do educador:
O bom estado das máquinas (se elas existirem), a manutenção das mesmas, o fácil acesso (apesar de hoje existir lan house "as pencas", acredito que ainda tem gente que não teve contato com computador ou tem vergonha de mexer em algo que não conhece...), além de outras coisas mais que minha pobre imaginação não alcança (o mundo é podre...).
Em suma, não é fácil!
Pois é, Fellipe. Quem te disse que ser educador é tarefa fácil? Mas é maravilhoso!!!!
Gostei muito do comentário de fellipe. Um educador, tem que ter humildade suficiente para tentar se colocar na posição do aluno.
Em minha pouca experiência de ensino da matemática já passei por algumas situações em que reexplicava mil vezes uma questão e não adquiria muito sucesso.
Além de uma linguagem acessível, o professor tem que ter muita paciência buscar intensamente a aprendizagem dos alunos.
Júlio,
É bom ler as sábias dicas do professor Polya, também pertinentes a este blog.
Afinal de contas, o que se pensa sobre Inclusão Digital?
Será que é só criar Infocentros e deixar que os meninos passem tardes em Infocentros acessando Orkut e MSN. Creio que a Internet, principalmente na área de Matemática, tem vários sites para ajudar no Ensino da Matemática, uma vez que só as classes mais privilegiadas teriam acesso a esse tipo de recurso. Sites como o SóMatemática que são extremamente interessantes e também programas como o Winplot, são muito interessantes
Muito interessante o vídeo. Quando algo faz parte do nosso cotidiano, passa a ter um valor trivial. Esquecemos que, muitas vezes, o nosso conhecimento de mundo não é igual ao de outra pessoa. O que parece óbvio, pode não ser óbvio. Colocar-se no lugar do aluno é uma atitude válida. A mesma dificuldade que este possa ter manuseando recursos tecnológicos, temos ao aprender outra língua, ao aprender a dirigir etc. Não é fácil, mas ser o transporte do conhecimento é recompensador.
Muito bom o filme...
Mostra muito bem as dificuldades enfrentadas diante de novas tecnologias, mas também mostra que as novas tecnologias podem se tornar facéis e claras quando nos esforçamos para analisá-las e procuramos primeiro entender como tudo funciona.
Não, não é nada fácil, considerando o que podemos entender como inclusão digital, como disse Pedro, não é só dar acesso ao computador, á internet, mas aprender a manipular e usar de forma inteligente, significativa e útil.Outra questão é a resistencia que muitos educadores ainda tem em modificar seus métodos de ensino, sua relação com a construção do conhecimeto e com seus alunos em processo de criação e desenvolvimento, sem contar na dificuldade que as escolas públicas tem em manter os laboratórios de informática, falta manutenção, não tem banda larga, não tem funcionarios, monitores e nem professores disponíveis, muito menos preparados suficientemente...portanto ainda é difícil fazer inclusão digital de maneira efetiva.
Ah!!!
Parabéns pelo blog, gostei muito...dos vídeos, questões, comentários...tenho certeza que será uma forte ferramenta para efetivação da inclusão digital via cursos de formação, fonte de informações e discussões e ponte para trocas e apredizado e saltos qualitativos no processo de formação de educadores matemáticos.
Parabéns a todos!
Mônica
Mônica,
Você por aqui é bom demais!
Quem sabe essa turma não desenvolva uma oficina nos CENINT?
A posição de Fellipe Antonio é extremaente apoiada por mim. Realmente requer muito esforço, paciência e muita humildade pois parece fácil falar mas quando nos deparamos com pessoas que possuem uma dificuldade em algo que parece ser trivial (como foi dito por João Paulo) para nós, isso nos deixa bastante desmotivado, mas precisamos manter nossa postura e utilizar nossa metodologia para conseguirmos o sucesso.
O vídeo nos remete ao que acontece atualmente nas escolas que se dizem atualizadas por adotarem a inclusão digital, porém, como vimos no vídeo, se não há instrução, também não há inclusão. Para que o aluno tenha a capacidade de criar novos conhecimentos diante desse mundo de informações que lhes é oferecido por meio da internet, é necessário que seja instruído para isso. A inclusão só será possível, primeiramente com a capacitação daqueles reponsáveis pela sala de aula: os profesores. É preciso capacitar o professor para que ele transforme a sua aula utilizando a ferramenta digital. O sentido da inclusão digital do aluno está inter-relacionado com o sentido da inclusão digital do professor, do gestor escolar e de todos que atuam na escola.
Com instrutores capazes de direcionar a busca correta de informações que propiciem a construção do conhecimento benéfico, capaz de formar cidadãos que visam um crescimento intelectual e social; a inclusão digital terá atingido seu objetivo principal: dar oportunidade às comunidades de se inserirem na sociedade da informação como agentes.
Esse video nos moostra como o novo é complicado, normalmente as pessoas tem medo de entrar em contato com novas possibilidades, e a tecnologia apesar de estar muito presente no dia-a-dia das pessoas ainda é um "bicho de 7 cabeças". Sou suspeita pra falar em tecnologia, pois essa é uma área pela qual me interesso muito e acredito que a mesma deve ser mais explorada principalmente na área da educação, transformando cada vez mais esta em um meio de ensino.
Uma dúvida...o que seria inclusão digital, é complicado falar disso, principlamente por que há quem diga que as novas tecnologias não foram feitas para todos, então se não foram feitoas para todos não existiriam excluidos...o que vocês acham?
Postar um comentário