Em muitas ocasiões somos levados a refletir sobre a importância do erro no processo de ensino e aprendizagem. Indiscutivelmente ele é um indicador importante de que algo não foi bem compreendido ou executado, contudo, isto não é o fim do mundo: o ser humano é capaz de aprender com seus erros.
Recordo-me de ter ouvido uma história de Thomas Edison - o famoso inventor da lâmpada (e de outras coisas mais), segundo a qual um de seus colaboradores queixou-se dos sucessivos fracassos em um experimento em que eles trabalhavam e o "gênio" respondeu: "Paciência. Não podemos dar-nos por vencidos. Já conhecemos mil processos que não resultam. Quer dizer que nos encontramos mais perto daquele que resultará.". Quando eu ouvi mesmo (a história) a pessoa transmitiu o seguinte: "Paciência. Já conhecemos 1.000 maneiras de não dar certo, falta encontrar uma que dê certo", mas a essência do pensamento é a mesma: persistir sempre e não desanimar com os fracassos, isto é de grande importância no desenvolvimento de nossa sociedade.
Pense nos inúmeros avanços que a raça humana teria deixado de dar (ou deixou mesmo!) se pessoas que contribuíram para nosso progresso desistissem por ter errado. Nós como educadores devemos perceber que errar é importante, tanto para detectarmos as dificuldades na compreensão do que foi explicado como para incentivar os estudantes a praticar: acertar de primeira é bom, saber por quê o que estou fazendo está certo é melhor ainda.
Pra terminar outra frase de Thomas Edison que justifica a palavra gênio estar destacada acima:
"Mago, eu? O segredo está apenas em trabalhar de forma árdua. O gênio é um por cento de inspiração e noventa e nove por cento de transpiração.".
terça-feira, 28 de outubro de 2008
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20 comentários:
Uma sugestão de leitura sobre o assunto de uma grande Educadora Matemática:
PINTO, Neuza Bertoni. O Erro como Estratégia Didática. Campinas: Papirus, 2000.
Mais um pouco:
http://www.escolabr.com/portal/modules/news/print.php?storyid=48
Muito interessante!!!
O erro não pode tirar nossa motivação e nem ser causa para lamentação.
O Erro serve para reflexão e amadurecinto daquele que o comete.
O erro também serve ao educador atento, para acompanhamento (avaliação) do como se aprende.
Além do que, como já dizem por aí: "errando é que se aprende!".
Mas é verdade que, se os erros não se manifestam durante a aprendizagem há uma falsa impressão de que tudo está transcorrendo na normailidade quando, muitas vezes, este fato na verdade indica uma falta de coragem em tentar acertar ou uma total inibição do aprendiz em aparentar fragilidade.
Quem nunca se sentiu constrangido ao "ser" (na verdade parecer) o único a não entender algo que foi explicado a muitas pessoas? Quem nunca teve medo de ser tachado como "o burro", "o devagar", "o inferior"? Estes questionamentos não se aplicam apenas a sala de aula...
Esse é um princípio interessante. Vemos constatemente, nossos alunos frustrados muitas veezes por que não conseguiram fazer uma questão ou outro e erram ... Mas é importante não desistir, a repetição leva à perfeição
O importante é sempre está atento aos possíveis erros dos nossos alunos e estar preparados para conduzí-los ao caminho correto, que a resolução do problema. Como foi dito no texto de POLYA: "É preciso ensinar a pensar". Mesmo que esse pensamento os levem ao erro, mas que eles tenham a motivação de tentar novamente e percerber onde está o erro e corrgí-los.
Excelente o tema "Errar é....". Como motivação para comentarmos nota 10. Acredito que temos que ver o erro sob diversos aspectos. No caso do Thomas Edson o erro é o erro da investigação. No caso do erro pedagógico (em sala de aula) penso que o texto nao induziu para que o comentassemos.
Analisar os sucessivos erros dos alunos é um bom modo de entender o caminho que fizeram para chegar até ali, desta forma podemos perceber a lógica da turma e ir adaptando nossa estratégia de ensino, à medida que descobrimos nossos erros.
Concordo que o erro permite a reflexão sobre determinada situação e possibilita que façamos diferente da próxima vez, o que não nos garante que desta próxima vez faremos da forma correta.
Em sala de aula, ao planejarmos nossa prática, fazemos isso levando em conta nossa experiência anterior (com seus erros e acertos), mas não implica que acertaremos novamente ou erramos novamente, pois dependemos de muitas variáveis: outra turma, outra infra-estrutura, outro dia, e assim por diante. Não há como replicarmos um momento já vivido, porque a cada instante, tanto nós, como o(s) outro(s), somos diferentes e estamos diante de uma novo cenário.
Portanto, há que tentar e ir em busca do tão almejado acerto sim. Porém, para não pensar em desistir, há que se estar consciente das fragilidades que possuimos e das inúmeras variáveis que fatalmente estarão fora de controle.
Pois, é, Jocelma, somos humanos e isso nos faz especiais, únicos e cheinhos de erros e acertos. Viva a vida! Cabe ao educador conhecer e lidar com esses processos, dos estudantes e seu próprio.
Um grande prazer vê-la aqui em nosso blog!
Acredito que o que está em "jogo" não deixar de errar, mas sim não repetir os mesmos erros. Ainda que seja um tanto difícil de conseguir o que se planeja em sala de aula, satisfatoriamente, mas é quase que obrigatório que não erremos igualmente numa próxima oportunidade.
PRECISAMOS ENTENDER OS ERROS ENQUANTO TENTATIVAS DE ACERTOS. A MAIORIA DOS PROFESSORES AINDA SALIENTAM OS DEFEITOS DE SEUS ALUNOS EM DETRIMENTO DAS QUALIDADES DOS MESMOS. O ERRO, TRABALHADO DE MANEIRA RESPEITOSA, DESPERTA A NECESSÁRIA CRITICIDADE QUE O ALUNO DEVE TER EM SEU PROCESSO COGNITIVO. VISITEM O LINK ABAIXO:
http://www.pedagobrasil.com.br/pedagogia/oerroconstrutivo.htm
Para Vygotsky, um dos grandes teóricos da educação, o erro é uma tentativa para o acerto. Os seus estudos sobre a aprendizagem nos mostra que o erro é muito importante e deve ser valorizado. É através dele que o professor analisa o processo de aprendizagem do seu aluno, e qual o raciocínio que ele usou para encontrar determinado resultado.
Partindo desse ponto, o professor tem condições de fazer a interferência necessária para que o aluno elabore novos esquemas para resolver as questões. Para Vygotsky, existe uma Zona de Desenvolvimento Proximal(ZPD) que é a distância entre o nível real e o nível potencial. O nível real é caracterizado pelo o que a criança já sabe fazer sozinha, e o potencial é caracterizado pelo o que ela sabe fazer com a ajuda de outra pessoa. Partindo dessa idéia, conclui-se que todos tem capacidade para o acerto, no entanto deve-se levar em consideração o ritmo de cada um e a existência de um professor mediador na sala de aula.
Que bom, Rosenilda trazer Vygotsky para o nosso blog!
O erro é sempre a tentativa do acerto e não o contrário, que bom que podemos semptre errar enquanto tentamos acertar. E na educação com nossos alunos não deveria ser diferete, porém o que se percebe, é principalmente os professores de matemática não consideram isso, por exemplo em um prlbelma matemático muitos professores n consideram o caminho que o aluno percorreu até resolver o problema, e se o resultado não é o esperado eles desconsideram todo o percurso que o aluno fez paratentar solucionar o problema. Professores atentem que até os grandes matemático de nossa história erraram , por o errar faz parte de nossa natureza humana.
Concordo com o fato de que errar é humano, muito mais que isso errar é parte do processo de aprendizagem, temos que ter isso bem claro, o construtivismo, por exemplo, o erro passa a ter um caráter construtivo, isto é, serve como propulsor para se buscar a conclusão correta.
Esse tema é importante para os educadores, porque lidam com erros o tempo inteiro. A meta do profissional da educação deve ser a de não desistir em meio aos obstáculos. Muitas vezes perdemos a batalha e queremos desistir da guerra por nos considerarmos fracos, às vezes não sabemos tirar proveito do erro. E ainda, quando alguém comete algo não conveniente queremos diminuí-lo, esquecemos que todos podem errar. Para criticarmos, devemos primeiro elogiar os atriputos das pessoas, a fim de não inibirmos o desejo de continuar a busca por conhecimento e desenvolvimento de suas habilidades. (Mércia Samyra)
Com certeza o ato de errar faz parte da vida, e o ditado + certo q há, é " errando q se aprende", na maioria das vezes o erro nos faz crescer, amadurecer, o importante é não desanimar quando errar, e correr atrás sempre do acerto. Aposto que os grandes matemáticos que inventaram teoremas, teorias, também erraram muito até acertar. rsrsrs
Com certeza o erro não deixa de ser uma forma de aprender.
Se acertamos sempre de primeira podemos ser levados a fazer de forma mecânica, sem conseguirmos extrair o melhor (ou ao menos o essencial) daquele aprendizado.
Aprendemos com os acertos sim... mas aprender com erros acredito que se constitui como um aprendizado mais consistente, mais valorizado.
Talita Souza Bastos
Realmente “Errar é humano! Persistir errando também?” Acho que o erro faz parte da aprendizagem de todo e qualquer indivíduo, pois possibilita o anseio pela busca e pelo acerto, principalmente em se tratar da área de Matemática, que é considerada uma disciplina de difícil compreensão. É preciso que os educadores incentivem aos educandos a não desistirem no primeiro erro, pois “errar” faz parte do processo de ensino-aprendizagem e quando conseguimos “acertar” a satisfação é imensa.
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