"Para quem e para que serve a História da Matemática?"
D'AMBROSIO, Ubiratan. A interface entre História e Matemática. Disponível em <http://vello.sites.uol.com.br/interface.htm> Acesso em 17 set.2008.
"Para quem e para que serve a História da Matemática?"
D'AMBROSIO, Ubiratan. A interface entre História e Matemática. Disponível em <http://vello.sites.uol.com.br/interface.htm> Acesso em 17 set.2008.
Somos da comunidade Universidade Federal da Bahia – UFBA, Licenciatura em Matemática, e ora desenvolvemos estudos para a prática pedagógica, na disciplina Estágio Supervisionado, Faculdade de Educação – FACED.
Adam Simões
Amanda Fraga
Carla Danúbia
Cristiane Pedrosa dos Santos
Elaine dos Santos Anunciação
Gledson Paiva Queiroz
Felipe Carlo de Freitas Pinto
Fellipe Antônio dos Santos Cardoso
João Paulo Oliveira Rodrigues
Julio Cesar Fonseca
Madson Xavier
Marcus Vinicius O. L. da Silva
Olenêva Sanches Sousa
Renata Issa Vianna
Roberta Sant’Anna Sacramento
Rosemeire
Tâmara Paiva Santiago
9 comentários:
Todo professor de matemática tem o dever de conhecer sua disciplina para que ele possa ensinar da melhor maneira possível a seus alunos. Como a historia da matemática está ligada diretamentamente com a filosofia e principalmente com a etnomatemática, o não ensinamento da mesma leva a uma não contextualização criando assim uma imagem de que a matemátematica é reservada para poucos.
Através da historia podemos estudar o contexto social,político e cultural de uma sociedade em uma determinada época. Sendo assim o curriculo deve ser flexivel para que possa ser adaptado ao momento vivido.
Lembro que para D'Ambrosio, currículo é uma estratégia-chave.
O texto de D'Ambrósio me faz refletir como a história da Matemática pode ser interessante. Pontos que gostei foi a história de Newton, que me fez refletir que eu mesmo me encaixo nisso, uma vez que não me vejo fazendo outra coisa a não ser algo relacionado à Matemática. E creio que a Literacia, Materacia e Tecnoracia podem ajudar muito no ensino de Matemática.
Acredito que devemos valorizar muito nossa cultura ao relacionar a matemática com o cotidiano, e a etnomatematica possibilita esse trabalho, porém é preciso conhecer mais a fundo a matemática porque não se aprende matemática superficialmente.
É necessário fazer um estudo muito detalhado sobre a história da matemmática para podemos adaptar ao contexto atual.
"Outra maneira de se praticar história no ensino é fazer acompanhar cada ponto do currículo tradicional por uma explanação do contexto socio-econômico e cultural no qual aquela teoria ou prática se criou, como e porque se desenvolveu. Isso é muito freqüente nos cursos de história da matemática".
A história da matemática se torna fundamental para que o ensino dela seja mais agradável e interessante aos alunos. Ao invés de apresentar fatos isolados e regras obsoletas e com pouca utilidade, é necessário mostrar como esse conhecimento foi constuído, quais as motivações que levaram à essa descoberta. Desse modo, o aluno é convidado a refletir constantemente e perceber a resposta de uma pergunta que nós, professores, mais escutamos: "para que que estou aprendendo isto?"
O curriculo tomado como "estratégia-chave" deve ser encarado de uma forma mais flexível, se adapitando ao contexto socio-cultural vivido pela classe trabalhada. As condiçoes de renda, familiar e outros aspectos sociais devem ser avaliados e aproveitados na adapitação do currículo, sendo assim, único a cada classe trabalhada. A história da Matemática deve assim ser inserida de forma contextualizada de acordo com o meio trabalhado, para que possa despertar interesse e curiosidade por parte do aluno.
Saber como a matemática surgiu é de grande importância para todos. O avanço da matemática realmente tem tudo a ver com o contexto social, econômico, político e ideológico.
A maneira que a matemática vem sendo ensinada faz com que muitos achem que a matemática não é para todos, fazendo com que elas se tornem subordinadas, que não tenham senso crítico em relação à matemática, o que é um absurdo!
Ass: Renata Vianna
A História da Matemática é fundamental(ou deveria ser) no processo de ensino-aprendizagem do aluno. Ela possibilita que as regras e fórmulas decoradas ganhem um contexto na cultura, pois a partir da história podemos observar que povos de antes e depois de Cristo deram grandes e importantes contribuições para essa matemática que nos possibilita, hoje, resolver uma questão de prova, avanços da tecnologia ou estudo da economia. Ou seja, a História da Matemática torna o conteúdo muito mais interessante, além de ajudar a perceber que a Matemática deve se desenvolver para suprir as necessidades individuais de cada pessoa ou grupo social e não para interesses exclusivos das classes dominantes.
Certa feita, quando iniciei meu curso de Pedagogia na FACED, durante uma aula de Filosofia da Educação, disse ao nosso ilustre professor sobre como seria importante se tivéssemos a oportunidade de conhecer os “fatos” históricos que originaram as coisas que fazem parte do nosso dia-a-dia. Isto facilitaria e muito o aprendizado. A resposta dele foi: “não temos tempo de ficar contando historinhas”. E ainda costumava dizer que o aluno “emburrecia” o professor quando lhe fazia perguntas que não estavam ao “nível” do raciocínio das aulas por ele ministrada. Entendo que a aula era de Filosofia e não de História da Educação. Antes eu não gostava de xadrez, depois que conheci como ele surgiu, eu me interessei pelo jogo e hoje não me perco mais. Quem é que não gosta de histórias? Ela não tem idade, não tem horário ou preferência por sexo, se é grande ou pequena. Enfim, o que importa é torná-la significativa na vida daqueles que a ouvem. O tema abordado pelo autor do texto, deveria fazer parte do currículo e ser trabalhado sempre no início de cada ano letivo e ainda quando fosse ser iniciado os mais diversos assuntos que envolvem a matemática, haja vista que muita gente tem verdadeira aversão a esta disciplina. Seria quem sabe, uma bom tema para uma monografia ou ainda de um Mestrado ou Doutorado: " A importância do conhecimento da história da matemática na melhoria da " qualidade da relação ensino-aprendizagem de pessoas com aversão a esta disciplina". Vejo que é uma oportunidade de ouro para tornar uma “má-temática” numa boa temática, que o diga o D¹Ambrósio em seu texto.
Lindomar
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