Quando dois grandes educadores dialogam, muitos sonhos e possibilidades se abrem. Esta é a transcrição da entrevista de D'Ambrosio com Paulo Freire, que foi exibida em evento internacional de Educação Matemática. Para vocês que já conhecem a gravação, vale a re-avaliar a discussão:
http://vello.sites.uol.com.br/entrevista.htm
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
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6 comentários:
Realmente...
Uma conversa de Grandes filósofos, perguntas e respostas que nos deixam absmado com tamanho conhecimento. Dois grandes mestres sem dúvida!!
Se apenas um deles (Paulo Freire) já trouxe tanta influência positiva na educação para todo o mundo... imagina só os dois juntos!
Achei bastante interessante os temas discutidos na entrevista!
É como se Paulo Freire estivesse para a educação (no sentido geral da palavra) assim como D'Ambrósio está para a educação matemática. De todo o discurso de Paulo Freire, me chamou atenção o trecho abaixo:
"Eu falo como eu vejo. Eu acho que no momento em que você traduz a naturalidade da matemática como uma condição de estar no mundo, você trabalha contra um certo elitismo com que os estudos matemáticos, mesmo contra a vontade de alguns matemáticos, têm. Quer dizer, você democratiza a possibilidade da naturalidade da matemática, e isso é cidadania."
É uma maneira bastante interessante
de ver a matemática e sua relação com o mundo, sendo ao mesmo tempo um alerta para muitos professores por aí...
É preciso que professores de Matemática estejam bem atentos à necessidades discentes, às questões sociais, políticas, culturais, etc. Do jeito que anda, com todo mundo fazendo a sua matemática para garantir o seu viver, a sua existência, e na escola não se conseguir sequer elaborar situações muito simples é que é muito preocupante. Acho lindo o Freire dizer que os alunos devem se sentir matemáticos, já que assim realmente o são no seu dia-a-dia.
Uma conversa proveitosíssima !!!
Interessante que Freire fala da Matematica que deve ser socializada. Achei esse ponto muito interessante.
O bom desse papo "freire-d'ambrosiano" é que fica evidente a diferença entre ser professor de matemática, ser um cientista da matemática, e ser um matemático da e na vida.
O que muito me encantou foi a simplicidade com que eles falavam da relação educação-vida.
Pois da forma como a educação é tratada, parece que o que é ensinado na escola está dissociado da vida cotidiana.
Mas como Paulo Freire disse, é importante que nos esforcemos para que essa realidade mude, pois é possível mudar mesmo que não tão rapidamente quanto se deseja.
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